22 dezembro, 2005

Espírito de Natal na sociedade actual

in A FOLHA DOS VALENTES - Nº 346 > Dezembro 2005
Rubrica: Planeta Jovem
> Texto: Teresa Mata

Há muita gente a andar a 120 km/h no Circuito da Vida. Cada qual quer chegar primeiro. Todos têm pressa. Não há um minuto a perder.
Mas aonde querem chegar?
Qual o objectivo da corrida?
Qual o troféu que os aguarda?
É a corrida às lojas para realizar as compras… São as prendas para oferecer aos familiares e amigos… A publicidade que esbugalha os olhos daqueles que se deixam levar… Já há um mês que todos correm e se apressam para preparar o Grande Acontecimento!... Mas que acontecimento?!...
A correria às lojas de moda?...
A decoração das casas com mobílias novas?...
A compra de um caro novo?...
Bons presentes e muita festa?...
Séculos e séculos, gerações e gerações, esperaram o Grande Dia. Dia em que aparecesse na terra o Novo Mensageiro de Deus, o libertador de todos os oprimidos, o guia de todos os errantes.
Um profeta havia anunciado o lugar e a época e até mesmo a Mãe do Messias. Mas a sabedoria dos homens não concordava com o modo de pensar de Deus. Claro, quem não haveria de esperar o nascimento do Salvador com prodigiosas manifestações do céu? Seria justo que isso acontecesse!
E aconteceu de facto. No entanto, os sinais que os homens esperavam eram outros…
O sinal da estrela – luz que indica o caminho. Hoje, vivemos no “século das luzes” e, por isso mesmo, torna-se difícil acertar o caminho.
Um Menino nascido numa manjedoura – sinal de humildade e de pobreza. Hoje, quantos pobres, mendigos, marginalizados estão à nossa volta e deixamo-los de parte?... É por isso que todos O esperavam mas poucos O encontraram.
O seu esquema de pensamento a respeito de Deus era outro. Um Deus feito homem pouco lhes dizia.
Preferiam um Deus distante, não tão próximo e nem tão conhecedor da fraqueza humana. Um Deus assim, seria mais cómodo e menos comprometedor.
E tu?... Esperas de facto o essencial, o único necessário, para viver o melhor Natal? Estás preparado para acolher no teu coração a simplicidade de um Deus que se faz homem?...
Muitos, teoricamente, sabem que o Cristo veio, mas não O aceitam, demonstrando-o através das suas atitudes de indiferença perante um acontecimento tão decisivo tanto para a história particular como universal dos homens. Há também os que ainda não o sabem, os que ainda não ouviram falar do Salvador. Mesmo que estejamos no século das comunicações, há muitos corações que ainda desconhecem a importância do nascimento do Salvador. Mais alarmante, porém, é o facto de tantos que sabem da vinda do Messias, falam d’Ele aos outros, dizem ser discípulos seus, trazem o seu nome como distintivo e, no entanto, não se definiram ainda por Ele.
Por sinal, tu estás esperando por quem?... Que um novo profeta surja sobre a face da terra e venha transformar, quase por encanto, o coração endurecido das Nações?
A solução exacta para tantos males que destroem a humanidade, mergulhada cada vez mais num egoísmo de competição e luta, é a filosofia de vida que o profeta de Nazaré pregou: o Serviço e o Amor!
Todas as lojas estão a oferecer os seus artigos.
Que tal ofereceres também muitos presentes, sem prejudicar com isso o teu orçamento?...
Se já formaste família, vive um amor desinteressado e total, na dedicação ao lar e aos filhos criando sempre um clima de diálogo e de ajuda mútua. Se ainda és jovem, colabora no serviço àqueles que mais precisam de ti. Na escola ou no trabalho, empenha-te com amor na realização dos teus objectivos e procura criar um clima de amizade entre todos.
E para cada um em particular, o melhor presente que podemos dar a nós mesmos, à humanidade e a Deus, é a nossa preparação espiritual para a vinda do Senhor.
Que Jesus Cristo renasça em cada um e todos lucraremos muito com isso.
Para quem ama, cada dia é Natal!

O meu primeiro Natal

in A FOLHA DOS VALENTES - Nº 346 > Dezembro 2005
Rubrica: Outro Ângulo
> Texto: Maria Leonor


As Presidenciais continuam animadas, a taxa de desemprego regista valores cada vez mais elevados, as obras no Metro do Porto foram suspensas temporariamente, a economia do país só vai subir 0,3%... E, apesar de se antever um mês de Natal muito contido em termos comerciais e económicos, pela primeira vez na minha vida vou viver a data mergulhada na verdadeira acepção da palavra: vou ser mãe pela primeira vez.
Quando recebemos e nos confrontamos com uma notícia como a de ser mãe, tudo o resto passa para segundo plano, as dificuldades laborais passam a ser menos sérias e as prioridades que, até então, ocupavam uma parte significativa da nossa vida, passam a ser questionadas e dão lugar a um único objectivo: proporcionar, durante este período, a melhor alimentação e as condições mais apropriadas a um ser que está milagrosamente a ser formado dentro de nós.
É uma avalancha tão grande de sentimentos que tudo se torna difícil de verbalizar e, por vezes, sentimos uma estranha solidão que nos surpreende nas horas mais improváveis. Talvez seja o tal amor de que Camões falava, “aquele” que nos faz andar sozinhos no meio da multidão.
É um tempo muito especial, vivido com muita intensidade, mas é também um estado de alma muito conturbado e, por isso, é que concordo plenamente com leccionação de educação sexual nas escolas. Para assumir uma maternidade ou paternidade, é fundamental estarmos preparados e não me parece que uma adolescente de 14 anos possa estar emocionalmente preparada para enfrentar, muitas vezes sozinha, uma gravidez. Não é fácil lidar com enjoos a toda a hora, sentirmo-nos limitadas quando nos deslocamos a algum lado (há sempre riscos para o bebé: o fumo do tabaco, a poluição ambiental, a alimentação dos restaurantes…), preocuparmo-nos em localizar de imediato uma casa de banho (não vá ela ser necessária quando menos esperamos) ou sentirmos que a nossa capacidade de resposta às dificuldades e desafios do quotidiano diminui, porque andamos desgastadas, instáveis e desconfortáveis. Para agravar a situação, as caixas de supermercados para grávidas têm sempre filas intermináveis (em pouco diferem das outras) e nos transportes públicos só muito raramente é que nos cedem lugar.
É bem verdade que quando um filho é realmente desejado, quaisquer desventuras são irrisórias, mas quando não é, nem a mãe nem o filho usufruirão do verdadeiro conceito de Natal e estarão a negar-se a eles próprios poder vir a senti-lo, alguma vez mais, na vida deles. A vida é feita de causas e de consequências e, por isso, convém vivê-la com alguma ponderação. É o nosso maior empreendimento e merece sempre ser bem-sucedido. Deste modo, neste Natal de 2005, desejo a todos os colaboradores e leitores da AFV umas festas muito felizes… com óptimas causas e melhores consequências.

13 dezembro, 2005

A melhor prenda

in A FOLHA DOS VALENTES - Nº 346 > Dezembro 2005
Rubrica: Nada de Novo
> Texto: David Vieira

Ao sentir-me envolvido por tantos sinais natalícios, predispus-me também, bastante cedo, a fazer os meus planos para o Natal. Desta vez não quero deixar nada para a última hora. O Natal tem de ser vivido com serenidade, saboreando cada momento. Por isso, comecei, atempadamente, a fazer a lista das compras, ofertas, visitas, comemorações, etc.
Como o momento é de austeridade, tive de cortar no orçamento, poupar no luxo, reduzir as expressões, juntar as visitas. À medida que limitava os gastos, os compromissos e as atenções, vi-me concentrado no essencial do Natal. Para quê tanto folclore, tanta distracção ou paisagem, se o Natal é tão simples? Natal é apenas isto, e é tão grande: “é o Filho de Deus que Se fez homem para fazer dos homens filhos de Deus.”
Tenho de agradecer à crise económica a oportunidade que me deu de me centrar na especificidade do Natal. Não quero, não devo, nem posso, nesta quadra natalícia, dar e receber ofertas vazias de sentido, fazer celebrações banais, receber inutilidades – troca de prendas, postais, mensagens de telemóvel, brindes… Nada disto.
Mas não vou esquecer os meus amigos. Para eles vou partilhar o episódio histórico que deixo aqui:
Uma senhora ia todos os domingos à Missa. À porta da igreja, um homem pedia esmola. A senhora passava, o pedinte estendia a mão e uma moeda sempre lá ficava. Fosse Verão ou Inverno, Natal ou Páscoa, a esmola era entregue como ritual de entrada no lugar sagrado.
Um dia, porém, sem saber como, a senhora à porta da igreja reparou que se tinha esquecido da carteira em casa. E agora? O seu pobre lá estava de mão estendida e ela, pela primeira vez, não podia exercer a sua caridade. Toda envergonhada disse:
– Peço-te desculpa. Hoje não te posso dar nada. Esqueci-me do dinheiro em casa!
O mendigo sorriu feliz e respondeu com toda a sinceridade:
– Muito obrigado! Hoje a senhora deu-me muito mais do que todos os outros dias. Hoje dignou-se falar comigo pela primeira vez. Obrigado!
O Verbo encarnou e habitou entre nós. É este Menino Deus que veio falar connosco que quero celebrar neste Natal. Dispensarei as ofertas, a dar ou a receber, para estar mais disponível para falar com Ele e estar com os outros.


> PROPOSTA DE REFLEXÃO
1. Completar a expressão: “Para mim, o Natal é…”
2. Fazer a lista dos consumismos do Natal.
3. No Natal, Deus não nos dá coisas, dá-Se a Si mesmo. Que fazer para entrar nesta dinâmica.

10 dezembro, 2005

Escola da Vida

in A FOLHA DOS VALENTES - Nº 346 > Dezembro 2005
Rubrica: Sol da Lua
> Texto: Madalena Rubalinho












Quis recomeçar!
Iniciar um caminho novo:
Novos lugares, novas pessoas,
Outros viveres,
Mas…
Recomeçar a vida
É pura ilusão.
Pensar deixar o passado,
Querer esquecer o vivido,
É fugir à própria vida.
E esse
É o maior erro que se pode cometer
Quando se quer recomeçar.
Pois tudo o que aconteceu não passa:
As sensações não morrem,
O que fui não esquece
E o que fiz permanece
Na memória do tempo.
Recomeçar não existe,
Porque o tempo não pára
E o caminho não se apaga.
Mas…
Posso sempre continuar
Com mais força e convicção,
Com tudo aquilo que fui e fiz,
E tornar-me mais pessoa,
Mais segura, mais serena
Mais atenta, mais madura,
E manter o passo firme
De quem vive com o gosto
De sempre aprender com a vida.

06 dezembro, 2005

ADVENTO: Vem, Senhor Jesus!

in A FOLHA DOS VALENTES - Nº 346 > Dezembro 2005
Rubrica: Palavra de Vida
> Texto: José Agostinho

Chega o mês de Dezembro e toda a gente desata a falar do Natal. Aliás, agora já nem sequer é necessário chegar a Dezembro, porque a Comunicação Social, o comércio e a publicidade encarregam-se de o fazer bem antes, às vezes demasiado antes. Porque assim é, apetece-me não falar do Natal, mas do antes do Natal, da preparação que ele requer, ao menos para quem é cristão…


Aplanai
o caminho do Senhor (Jo 1, 23)

É um dos muitos desafios que João Baptista lança às multidões na sua pregação. Ele assume--se como aquele que vem para preparar o Povo de Deus para acolher o Messias prometido. O Salvador anunciado, desejado e esperado não pode ser acolhido de qualquer maneira: é necessário preparar o coração para O receber, é preciso deixar os caminhos que não conduzem à Vida nem a Deus. Ele vem para libertar as amarras, para tirar as pessoas dos caminhos sem Luz nem horizontes; mas é necessário que todos estejam dispostos a mudar de vida e a procurar novos caminhos por onde andar.


Salve,
ó cheia de graça (Lc 1, 28)

É assim que o Anjo saúda Maria. Ela é a cheia de graça, a escolhida para trazer à Humanidade o Redentor. É cheia de graça, bem-aventurada e bendita, porque aceita este convite que o Senhor lhe faz. Mesmo não compreendendo, Maria aceita e disponibiliza-se a fazer a vontade de Deus, a que nela se cumpra a sua Palavra. Maria é a mulher atenta, generosa e confiante, que coloca a sua vida nas mãos de Deus e coloca nas nossas vidas o Filho de Deus, o Salvador do Mundo.

Grande mistério vamos celebrar! Que não seja apenas exterior, que não se fique apenas pelos anúncios, pelas prendas e pelas correrias, mas que aconteça de facto NATAL nos nossos corações e nos de todos os homens nossos irmãos. Um Santo e Feliz Natal!

04 dezembro, 2005

Comunicação pais-filhos

in A FOLHA DOS VALENTES - Nº 344 > Outubro 2005
Rubrica: Nós, pais...
> Texto: Ana Maria e Joaquim Leite

Pensamos que ninguém põe em dúvida a grande importância do diálogo entre pais e filhos. Só quando existe uma verdadeira comunicação no nosso lar é que se é verdadeiramente família, caso contrário, seremos uns estranhos que vivem sob o mesmo tecto, mas que pouco sabem uns dos outros.

Alguns aspectos negativos
Alguns pais dão materialmente tudo aos filhos, mas esquecem-se de se dar. Esquecem-se de que o futuro se constrói no presente e de que o tempo em que falam, em que riem, em que contam as suas próprias histórias de vida, experiências boas ou más, as suas preocupações, é um tempo crucial para ajudar a cimentar uma juventude equilibrada. Estes pais devem acordar e não desanimar. Educar é sempre começar de novo. Estamos sempre a tempo de estreitar laços e, deste modo, não perderemos tudo, passando do “nada fiz” para o “acordei um pouco tarde, mas fiz alguma coisa”.

As dificuldades
Para muitos pais, esta comunicação não é fácil porque não foram eles próprios educados numa comunicação aberta. Na verdade, muitos jovens de hoje são “mestres” no computador, a navegar na Internet, têm muita informação, mas têm muitas dificuldades em gerir as suas emoções. Resolvem bem os problemas que lhes surgem no ecrã, na “máquina”, mas no seu íntimo estão desequilibrados porque não aprenderam a dialogar sobre os seus conflitos existenciais e sobre aquilo que lhes vai na alma com os pais ou com outras pessoas próximas. Por isso fecham-se no seu mundo, quantas vezes em sofrimento, pois não compreenderam o que se passa com eles. Sofrem eles e os que estão à sua volta. Nem uns nem outros conseguem exprimir os seus sentimentos, medos e angústias. Cada vez se vão sentindo mais sós e sentem que ninguém os vai entender ou dar ouvidos.

A acção
Como pais, temos de ter a capacidade de nos darmos aos nossos filhos e ajudá-los a verbalizar os seus sentimentos desde a mais tenra idade; fazer com que digam “estou triste” ou “estou zangado, aborrecido”, “acontece-me isto ou aquilo”, “tenho medo de ...”. Achamos que, mais importante do que dar muita informação aos jovens, é preciso saber formar os jovens. Por isso o nosso exemplo diário e o diálogo pais-filhos é a base de tudo.

É preciso que os pais tenham a capacidade de “entrar” no coração dos filhos. Que os filhos não sintam os pais como intrusos, mas sim como alguém que está ali para os ajudar a crescer. Para isso e para que os filhos deixem que os pais partilhem das suas vivências e dificuldades, os pais têm também de lhes contar as suas histórias passadas, as suas aventuras e sonhos e, porque não, os seus medos e angústias. Os pais têm de lhes saber dizer que eles são o centro da sua vida; eles têm que se sentir amados pois nos momentos de desequilíbrio do seu crescimento, esse amor é a grande âncora com que podem sempre contar. Os pais até podem ter uma dúzia de filhos, mas cada um deles tem de se sentir único e indispensável.

Mas a comunicação não é só verbalizar. Por vezes um almoço, um beijo ou abraço, o aconchego que faltava naquele dia tão difícil, ou seja, há acções que aproximam. Desde o gatinhar com eles ainda muito novos, a andar de bicicleta, a dar um mergulho, a cantar, a ir a um espectáculo juntos, tudo isto são caminhos para a comunicação pais--filhos. Portanto, quando não souberem mais de teorias de formação, simplesmente façam qualquer coisa juntos e verão que na maioria das vezes resulta melhor.

Saber comunicar com eles é saber dar-lhes um pouco de serenidade que eles tanto precisam nesta fase das suas vidas. Raro é o jovem que não sofre no seu crescimento, mas temos que lhes fazer sentir que esse sofrimento, quase sempre, é uma oportunidade para crescer.

Este texto está muito dirigido aos pais, mas necessita da abertura dos filhos. Os filhos precisam de sentir que os pais os amam, querem o melhor para eles para serem felizes, não para serem o mais rápido do mundo, em qualquer coisa, ou o maior génio da ciência. Os jovens devem abrir-se à vontade e capacidade que os pais têm em os engrandecer. Alguns pais têm conhecimentos científicos porque estudaram, mas todos têm conhecimentos humanos porque viveram muitas experiências na vida, podendo dar um acompanhamento muito necessário e proveitoso aos filhos.

PROPOSTA DE REFLEXÃO
> Deixo entrar os meus pais no meu mundo?
> Faço alguma coisa com eles que me dá gosto?
> Considero os meus pais meus amigos?
> Que posso fazer para melhorar o diálogo com eles?
> Como avalio a importância do tempo aplicado nesta comunicação pais-filhos?

01 dezembro, 2005

O Natal está à porta!

in A FOLHA DOS VALENTES - Nº 346 > Dezembro 2005
Rubrica: Ao abrir
> Texto: Zeferino Policarpo

Todos os anos, esperamos, com mais ou menos ansiedade, o Natal. Por esta altura não nos faltam sinais que nos recordam que o Natal está à porta: luzes, prendas, enfeites, presépios, festas, jantares...
Tudo isso é bom, mas serve apenas
para nos lembrar o Natal.

O Natal não é isso. Mal seria se reduzíssemos o Natal apenas a esses sinais que nos apontam para o verdadeiro Sinal.
O Natal é Jesus Cristo Nascido em Belém. É Ele que deve prender a nossa atenção e mover os nossos corações. O Natal está à porta! À porta das nossas casas,
à porta das nossas escolas,
à porta do nosso local de trabalho,
à porta dos nossos locais de convívio.

O Natal está à porta. O Menino aguarda, silencioso, à porta do nosso coração. Ele apresenta-se como a Luz, a Alegria, o Caminho, o Mestre, o Senhor, a Vida, a Paz, o Amor, o Emanuel – Deus-Connosco... Ele, o Salvador da Humanidade, aí está ao alcance de todos, pobre, simples e humilde. O Menino está à porta.
Abre! Deixa Deus entrar...

zeferino policarpo, scj

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