09 dezembro, 2006

Descansar

in A FOLHA DOS VALENTES - Nº 353 > Julho 2006
Rubrica: Ao abrir
> Texto: Zeferino Policarpo



Férias! Quase parece uma palavra mágica que por esta época atravessa os dias quentes de Verão. Escolas, instituições, empresas, organismos do Estado, todos reduzem consideravelmente o ritmo de trabalho. O país quase pára porque uns estão de férias e os que estão de serviço não sentem a pressão do trabalho como noutras épocas do ano.

Hoje, mais do que nunca, o período de férias é muito apreciado. O ritmo acelerado da sociedade em que vivemos, a necessidade de responder com exigência aos diversos compromissos, o envolvimento das pessoas em múltiplas actividades, a sede de convívio com a família e com os amigos, o horário de trabalho ritmado e cansativo, a rotina do dia-a-dia, a falta de tempo para se fazer aquilo de que tanto se gosta, a ânsia de se libertar de tantos e tantos condicionalismos que a vida moderna impõe… tudo isto impele--nos a sonhar com as férias, desejá-las com ansiedade, projectá-las com minúcia para que não se desperdice o mínimo segundo.

Aí estão as férias. São a justa recompensa para quem trabalhou com empenho. Talvez não sejam as férias que fomos sonhando e acalentando ao longo do ano. Mas são as férias possíveis. Alguns dos nossos estimados colaboradores, de acordo com a sua especialidade, apresentam neste número de A Folha dos Valentes excelentes sugestões para viver bem este tempo de férias. Não as vou repetir. Apenas deixo o convite para uma leitura atenta. Que cada um dos nossos amigos leitores possa encontrar aqui referências para viver bem este tempo de descanso que a vida proporciona.

A revista também vai de férias. Contamos voltar a entrar em vossas casas nos primeiros dias de Setembro.

Aos articulistas e demais colaboradores, aos leitores e amigos desejo umas merecidas férias. Que cada qual possa retemperar as suas forças, reencontrar-se consigo, com Deus e com os demais, para, depois, empreender de novo o caminho com renovado entusiasmo e vontade de construir um mundo melhor.

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